Dentre as diversas responsabilidades do síndico, citadas no artigo 1.348 do Código Civil, uma das mais importantes refere-se à manutenção condominial, pois além de manter o imóvel valorizado, torna-o saudável e apto para a ocupação. Negligenciar manutenção e ocasionar prejuízos aos condôminos ou terceiros pode trazer sérios problemas ao síndico. Portanto, ter um Plano de Manutenção é o passo inicial para enfrentar a questão.
Por onde começar o Plano de Manutenção?
Se você não sabe por onde começar o seu Plano de Manutenção, sugerimos 5 áreas que são mais vulneráveis à ocorrência de problemas e como podem ser identificados.
Vamos a elas?
Manutenção condominial: 5 áreas cujos cuidados são de responsabilidade do síndico
1. Fachada
Esta é a maior identidade do prédio, demandando limpeza e pintura periódica.
Não existe uma legislação nacional específica que estabeleça quando deve ser realizada e, além disso, o clima de cada região do País causa um tipo de agressão diferente. Diante disso, a análise visual, feita anualmente, já é suficiente para definir sua necessidade e periodicidade.
Outro fator importante que demanda análise detalhada é o desprendimento de pastilhas ou cerâmicas no caso dos prédios revestidos, e de pedaços de reboco no caso dos pintados. Sua queda pode provocar graves ferimentos em quem estiver nos arredores, inclusive na rua.
Nesses casos, contrate uma empresa especializada em restauração de fachadas para obter a melhor solução. Enquanto isso não acontece, vale interditar a passagem de pessoas no local, evitando assim acidentes indesejados.
2. Terraço
Geralmente, embaixo do terraço, há uma garagem subterrânea. Nesses casos, infiltrações causadas por água da chuva podem permitir a passagem de água pela laje. Pelo caminho, ela vai carregar diversos minerais, se tornar uma grande gota branca e finalmente cair em cima do teto do carro novo daquele morador mais “simpático”.
Então, o jeito é inspecionar o teto da garagem de seis em seis meses. Intensifique essa inspeção no período chuvoso para detectar essas infiltrações logo no início e, assim, o reparo da laje sairá mais barato, já que não se gastará dinheiro com o conserto do carro danificado.
Infiltrações não tratadas podem agredir os aços da laje deixando-a enfraquecida e sujeita a um grave acidente.
Se você está procurando uma empresa de impermeabilização de terraço, saiba que a Fibersals oferece 15 anos de garantia contra infiltrações, e conta com um moderno sistema que não requer a quebra do piso.
3. Rede hidráulica vertical
Levar água e coletar esgoto de cada um dos apartamentos são tarefas das tubulações verticais.
O primeiro passo é saber onde estão. Não é incomum que não existam plantas que as indiquem. Sendo assim, mãos à obra!
Investigue na garagem e na cobertura do prédio por onde esses tubos seguem. Nomeie cada um deles e, sempre que houver algum problema, registre no Plano de Manutenção em qual deles ocorreu o vazamento.
Desta forma, saber qual tubulação precisa ser trocada se tornará mais fácil. Os prejuízos materiais causados por esses vazamentos costumam ser grandes e os reparos, caros e demorados.
Lembre-se: cabe ao síndico zelar pela integridade física e patrimonial de todos.
4. Telhado
Apesar de muitas vezes não ser apto para o uso, o telhado, além de garantir que a água da chuva não entre nos apartamentos do último andar, serve também como caminho para áreas técnicas, tais como casa de máquinas, caixas d’água e para raios. Por isso, eles precisam estar íntegros e bem conservados.
Verifique sempre telhas quebradas ou soltas, estado geral do madeiramento e, principalmente, a limpeza das calhas.
Este procedimento deve ser uma rotina mensal no Plano de Manutenção. Isto garante que não haverá vazamentos e que ninguém tropeçará numa telha solta.
5. Calçadas
Sabia que se qualquer pessoa tropeçar em um buraco na calçada do seu prédio e se machucar, o responsável pode ser você?
Por isso, mantenha a calçada limpa, sem folhas de árvores e, principalmente, sem buracos. Cheque isso mensalmente.
Pisos lisos e escorregadios devem ser evitados.
Se for reformar, consulte a prefeitura da sua cidade, já que em alguns casos há restrições quanto ao uso de determinados tipos de revestimento.
Este post é um oferecimento da equipe da Fibersals Impermeabilização.