O verão é ótimo, mas como é tradicional em boa parte do Brasil e, principalmente, no Sudeste, as fortes chuvas causam uma série de estragos nas cidades. Esses acidentes acabam atingindo os postes de iluminação, atingindo carros, bloqueando vias, ferindo pessoas, etc.
Esses tipos de acidentes acabam, obviamente, prejudicando o dia a dia das cidades, já que questões como essas acarretam uma série de problemas e que acabam pesando no bolso de quem é atingido, seja ele um indivíduo, o estado, uma empresa ou até um condomínio.
Na semana passada uma árvore caiu no bairro de Santa Cecília (São Paulo), ocasionando uma série de transtornos. Por ser uma árvore muito grande, ao cair, a mesma derrubou parte da rede elétrica deixando várias ruas das imediações sem energia.
Quando algo assim ocorre, todo mundo sai prejudicado, por isso, é preciso que se tome precauções para evitar maiores dores de cabeça e os condomínios, por serem responsáveis pelo bem-estar de uma série de pessoas, precisam estar atentos.
Como ocorreu nesse caso, boa parte dos prédios da região, como também o comércio local, ficaram sem energia. Isso traz uma série de problemas, principalmente quando falamos em segurança, já que em locais que não têm geradores, portões, por exemplo, terão que funcionar manualmente, como também câmeras de segurança, que deixarão de funcionar, fazendo com que o condomínio fique desguarnecido.
No caso em questão, a síndica de um dos prédios afetado, Mila Rocha, conseguiu entrar em contato com uma empresa a fim de adquirir um gerador para que pelo menos as áreas comuns voltassem a ter o seu funcionamento normal. Além disso, Mila comenta que “é importante que o síndico (gestor) tenha o projeto do centro de medição no local, para quantificar a real necessidade/potência do gerador, dado o custo envolvido”.
Para poder reparar o problema, foi preciso que os bombeiros cortassem os galhos que estavam interditando a rua, que ficou nessa situação por 3 dias.
Queda de árvores são um problema comum nas cidades nesse período de fortes chuvas, por isso é preciso que moradores da região, assim como os síndicos dos condomínios fiquem atentos com árvores que estejam muito grandes ou que tenha seus galhos atingindo a rede elétrica, como também árvores que estejam morrendo. Mila diz que há “outra árvore na região, na frente do meu prédio e com inúmeros pedidos feitos por mim (mais de dez protocolos) à Prefeitura pois a árvore também está caindo. Já é possível notar as raízes estourando a calçada. Nesta região, as árvores são antigas e muitas estão infestadas de cupins”.
Com aumento das chuvas e vento, a tendência é que mais árvores caiam se a prefeitura não fizer poda/retirada das árvores, já que os condomínios e o comércio local não podem fazer por conta própria. Sendo assim, a prefeitura falha em não atender os problemas apontados pelos moradores da região, já que este é um serviço “oferecido” pela própria prefeitura e que eles têm a obrigação em fazer.
Na cidade de São Paulo, queda de árvores é um dos principais fatores para a queda de energia. Fazer a poda é mais barato do que reparar os estragos após a queda. Sendo assim, prefeitura precisa fazer o seu trabalho, e o cidadão precisa estar atento para informar o problema antes que ele se agrave e prejudique a todos que moram ou frequentam o bairro.