A energia solar vem ganhando cada vez mais espaço no Brasil. O modelo contribui para diversificar os recursos energéticos para evitar os apagões de 2009, além de ajudar o meio ambiente e o nosso bolso. Para se ter ideia, a instalação de placas fotovoltaicas no Edifício Lowndes, na Avenida Presidente Vargas, no Centro, gerou, no ano passado, mais de 34 mil kWh, o equivalente a 23.462 kg de redução total na emissão de CO2 e a 700 árvores plantadas.
Foram colocadas 74 placas de geração de energia solar para o prédio, que tem 13 andares. Segundo a Lowndes Condomínios e Locações, o sistema gerou o equivalente a R$ 58 mil, o que representa mais de 50% do valor investido no projeto (R$ 132 mil) e uma redução média no valor da conta de luz de 47%. Ou seja, mais da metade já foi recuperado e a conta não para por ai. Isso porque projetos com placas fotovoltaicas têm vida longa. As placas duram, em média, 40 anos e a troca dos inversores acontece a cada década.
“Para a instalação no Edifício Lowndes tivemos que refazer alguns estudos da parte elétrica e dos cabos dos elevadores, item que geralmente é o mais custoso, mas nossa projeção econômica é muito favorável”, revela Francisco Branco, diretor Comercial da Lowndes Condomínios e Locações, empresa dona de um andar no prédio e síndica do mesmo.
A geração de energia alternativa ajuda na competitividade das empresas com a redução da conta de luz e com a criação da responsabilidade ambiental, valor intangível para qualquer negócio.
“Redução de tarifas e equilíbrio dos impactos ambientais, a equação é simples. A ideia é recuperar o investimento em até quatro anos e a partir daí é só lucro por mais seis anos ou menos, retorno muitas vezes maior do que qualquer fundo de investimentos, aplicação etc”, calcula Francisco.
Startup cria projeto de instalação de energia solar em condomínios
A Cipa, em parceria com a startup gaúcha Edsun, está trabalhando em projetos de instalação de energia solar em condomínios. A plataforma é voltada para as áreas comuns. O percentual de economia média anual, segundo ela, pode começar em até 30% da conta de luz.
“Estamos, atualmente, com quatro projetos em andamento. Não há custo algum para a instalação desses equipamentos. A ideia é apresentar uma solução de energia limpa, que ajude a reduzir os custos dos condomínios”, explica Bruno Queiroz, gerente de Novos Negócios da Cipa.
Fonte: https://odia.ig.com.br/