No último domingo (5), uma festa terminou com agressão e ameaças em residencial que fica na Rua 30 Norte de Águas Claras. A princípio, uma moradora iniciou a celebração no salão de festas do prédio ao meio-dia. A comemoração contou com música ao vivo e cobrança de taxa para entrada, requisito proibido pelo regimento interno do condomínio. O evento, que começou na parte da tarde, perdurou até a noite e conforme relatos, o som ultrapassava o volume de ruído permitido em áreas residenciais.
Após várias reclamações dos vizinhos e tentativas de acordo para que abaixassem o som, a síndica e a subsíndica decidiram conversar com a moça. Assim que começaram o diálogo, a moradora partiu para cima da síndica, com socos, chutes e puxões de cabelo. Foram necessárias quatro pessoas para ajudarem a soltar a síndica das mãos da mulher, e tudo aconteceu na frente de outros moradores e de crianças, que estavam em uma brinquedoteca próxima ao salão de festas.
A polícia compareceu no local e encaminhou a vítima, a agressora e testemunhas para a delegacia. Devido às agressões, encaminharam a síndica ao Instituto Médico Legal, onde ela realizou exame de corpo de delito. Apesar disso, a festa continuou acontecendo, mesmo sem a anfitriã, com som extremamente alto e segundo relatos, com a capacidade permitida de visitantes no salão de festas além do permitido e convidados dispondo de tornozeleiras eletrônicas, cigarros, narguilé, maconha, entre outras drogas.
Logo depois do registro da ocorrência, todos os envolvidos voltaram ao prédio, e além da celebração as ameaças também continuaram, contra os porteiros e outros moradores, com a mulher informando que em breve “faria algo muito pior”. A Polícia Militar (PMDF) compareceu ao local novamente, porém a festa não cessou.
Na noite seguinte à confusão, a administradora relatou que a mulher forçou a entrada em seu apartamento. Já nesta terça-feira (7), ela voltou à porta da residência, jogou sal grosso e afirmou que aquela era “a primeira macumba jogada”. A síndica do condomínio precisou se retirar do prédio e aguarda medida protetiva.
De acordo com a Polícia Civil (PCDF), a mulher de 35 anos, teve flagrante confeccionado, e conduzida pela PMDF à 21ª Delegacia, pelas práticas dos crimes de ameaça, lesão corporal e injúria. Ainda conforme a PCDF, cumpriram-se todas as obrigações legais e como determina a lei, a autora assumiu o compromisso de comparecimento em juízo e foi liberada.
Os moradores estão muito assustados e abalados com toda a situação e solicitam realização de assembleia para uma possível expulsão da moradora.
Fonte: https://www.dfaguasclaras.com.br/