O médico Bruno D’Ângelo Cozzolino é acusado de agredir, perseguir e ameaçar ex-namoradas e os funcionários do prédio onde mora no bairro Jardins, em São Paulo, além do prédio em que trabalha. Uma série de agressões foram registradas por câmeras de segurança e denunciada pelas vítimas às autoridades.
Conforme mostrou o programa Fantástico, da TV Globo, neste domingo, 27, Bruno não quis se manifestar sobre as acusações. Os casos foram levados à Justiça, mas o MP arquivou o processo sem pedir investigação.
Nas redes sociais, Bruno costuma mostrar viagens e tirar dúvidas sobre medicina, e mostrar seu dia a dia com cuidados com o corpo e a saúde. Ele se diz especialista em medicina do esporte, nutrologia, reposição hormonal, dermatologia e estética.
Câmeras do circuito interno do prédio onde ele mora em São Paulo flagraram o verdadeiro comportamento de Bruno: ele agride e discute com funcionários do condomínio e se mostra uma pessoa violenta.
O médico foi registrado agredindo o zelador após um pedido para ajustar seus veículos nas vagas do condomínio. Ele ainda confrontou e agrediu o síndico, e investiu contra o segurança, sendo todos esses episódios registrados pelas autoridades.
O Fantástico também trouxe à tona pelo menos uma dezena de outras agressões investigadas pela polícia e pelo Ministério Público de São Paulo, incluindo o caso de uma ex-namorada que teria sido agredida pelo médico. Câmeras de segurança da empresa da ex-namorada mostraram o médico chegando ao local.
Bruno D’Ângelo Cozzolino possui um histórico de prisões, incluindo uma detenção em 2012 por ameaçar uma namorada e outra em 2021 por descumprir uma medida protetiva relacionada a um relacionamento anterior.
A defesa do médico alegou problemas psiquiátricos, como transtorno de humor bipolar, ansiedade e transtorno obsessivo-compulsivo grave, mas observou que o Ministério Público solicitou o arquivamento do caso sem exigir a realização de uma perícia psiquiátrica.
Houve ainda outros casos de ofensas a funcionários. Em 2019, no condomínio onde os pais dele moram, Bruno ofendeu um funcionário dizendo: “Lugar de macaco é no zoológico”.
Há três meses, ele deixou de atender em seu consultório em São Paulo, após ofender funcionários da recepção, chamando uma das mulheres de “hipopótamo”. Ela relata que até hoje enfrenta problemas de autoestima devido ao episódio.
Tanto o médico quanto sua advogada não quiseram se manifestar sobre o caso.
Fonte: https://www.terra.com.br/