Essa já virou uma data para lá de tradicional para todo aquele que vive ou trabalha com condomínios. Dia 30 de novembro é o Dia do Síndico e nada mais justo do que parabenizar essa função primordial para o funcionamento dos condomínios.
Em comemoração, no último dia 25, em sessão solene na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo – ALESP, realizada pelo Universo Condomínio, participei do evento onde debatemos as perspectivas do mercado condominial para 2022.
O evento era uma iniciativa minha e do Deputado Estadual Altair Moraes, e contou com as participações de Gabriel Karpat (economista e diretor da GK Administração de Bens), Renato Retz (síndico profissional) e Saulo Guerra (Diretor Executivo da Agência Unesp de Inovação – AUIN) e foram entregues certificados para os síndicos que acompanharam a sessão.
Ao logo dos mais de 25 anos de trabalho nessa área, pude perceber como o síndico evoluiu e como passou a ser o pilar para o sucesso ou fracasso de um condomínio, seja ele residencial, comercial, misto ou clube.
Nesse sentido, é possível perceber como essa função quase estagnada no século XX, sendo exercida apenas por aposentados ou pessoas com tempo para lidar com os conflitos do dia a dia, passou a necessitar de pessoas capacitadas para lidar com as questões advindas de todos os aspectos concernentes a uma boa gestão.
Essa guinada ganhou força no século XXI, mais precisamente na última década, quando surgiu a necessidade, inclusive, da busca da profissionalização dessa função, a fim de abarcar as demandas inerentes a uma legislação cada vez mais dinâmica por conta de mudanças estruturais dada a evolução tecnológica. É o caso da chegada das redes sociais, portaria virtual, assembleias e reuniões virtuais, aplicativos de hospedagem, carros elétricos etc.
Junto a isso, é cada vez mais comum o surgimento de novos empreendimentos que têm um grande número de unidades, chegando facilmente a passar da casa dos milhares de moradores e centenas de funcionários. Para equacionar tudo isso, só uma gestão moderna, profissional e hábil para lidar com todas as questões, problemas e conflitos que surgem cotidianamente.
Assim sendo, é o síndico o denominador comum para comandar as engrenagens dessas “mini-cidades”, que dado o dinamismo e as diversas áreas do conhecimento que abarcam, devem funcionar como empresas.
Tendo tudo isso em vista, mais uma vez, só posso deixar os meus parabéns a todo aquele síndico, profissional ou morador, que dedica o seu tempo e esforço no intuito de fazer com que nós possamos viver melhor e em harmonia.